Páginas

Sobre Mim

                Eu inicialmente ia nomear essa sessão como “Sobre o Autor”, mas acho que seria presunção da minha parte. Normalmente eu to pouco me fudendo pro que os outros vão olhar e pensar apontar e comentar, mas quando se trata de “me achar” é meio que uma exceção. Eu já sou convencido por natureza, então quando eu PERCEBO que vou parecer muito convencido, até pra mim mesmo, eu corto as asinhas, encurto a coleira, deixo mais de boa, e se eu achar que posso e mereço, eu começo a me gabar. Só um pouquinho, claro. E só pros que já sabem que é verdade. Claro que agora que eu esclareci isso alguns vão me achar falso humilde, que eu to me vangloriando de estar abaixando a cabeça e bla dibla dibla. . . Mas é exatamente agora que entra a carta de “To pouco me fudendo”.
                Eu sou o tipo de pessoa que gosta de explicar as coisas pros outros. E eu tenho um raciocínio, bem lógico, vocês devem concordar comigo, de que uma das melhores formas de explicar algo, é da maneira pessoal com a qual se aprendeu aquilo. É basicamente assim com escrever também. Eu li PRA CARALHO nos últimos tempos, e minha narração tem influencias bem demarcadas das narração que me impressionaram, que me fizeram pensar “Puta, cara, esse maluco narra bem pra caralho” , de modo que as pessoas que tiveram a sorte de ler alguma dessas influencias, vão perceber muito de cara o nariz do pai, os olhos da mãe e coisas assim. Vamos dispensar os testes de DNA e mostrar a Certidão de Nascimento da minha escrita então!
·        
Minha primeira, maior e principal influencia é, sem sombra de dúvidas (adoro essa expressão), Stephen King “The King of Stephens”. A narração dele te faz sentir na pele do personagem, na mente dele, de frente pro monstro, com as dúvidas nas costas, suando medo. Sem mais comentários.
·     
 
Logo em seguida, milímetros de distância, vem George Raymond Richard “You Win or You Die” Martin. A série A Song of Ice and Fire me impressionou demais, tipo, MUITO MESMO. Cada capítulo de um Ponto de Vista diferente era como nascer de novo, nova fonte, novo ritmo de narração, novo narrador. Personagens tão perfeitamente construídos que te faziam assimilar seus tiques e toques, sua fala, TUDO.
 Não chego perto de tanta perfeição, mas eu faço o meu melhor.
·     
 
Então vêm os toques, bem característicos de nosso brasileiro André “Parágrafos São para os Fracos” Vianco. A maneira com que ele injeta pressa e desespero em sua leitura pesada é hipnotizante. Aquela sensação confusa, de não saber se você quer que o fim chegue logo ou não aconteça nunca. Não sou bom em fazer isso ainda, axo, mas um dia eu chego lá
            
               Por fim eu gostaria de agradecer as pessoas que me ajudaram a começar isso aqui. Primeiramente o Murilo, meu Editor, eterno Kapiãum, fonte de metade dos infinitos livros que eu já li até hoje, cara que fez o Blog e que fornece o Recanto do Guerreiro. Valeu muito cara, metade de todo esse trabalho é seu. Queria agradecer também à minha grande amiga Camus, que também me acompanha através das madrugadas, me ajuda com muitas idéias, principalmente com a Clarissa, e me atura de modo geral (lol). Muito obrigado Camus, espero poder continuar contando com você (^__^).
                Recentemente eu descobri que escrever é tão bom quanto ler. Descobri que criar é tão gostoso quanto apreciar uma criação. Foi tentando que eu descobri o que faz cada um desses gênios que me inspiraram sentarem e escreverem, dar vida e forma às próprias loucuras. Então eu quero dividir isso, quero aprender a mexer com os dois lados da moeda, dar e receber, dividir minha própria loucura, meu próprio mundo criado na minha cabeça inquieta, e quem sabe entreter alguém como fui entretido, quem sabe mais até inspirar alguém como fui inspirado.